Esta passagem de Pedro exibe bem uma ideia que já foi levantada muitas vezes por Cristo antes, que o verdadeiro valor do homem se mede não pelo que ele tem, mas pelo que ele pode dispensar.
Quando tudo é queimado e todas as posses e vanglórias são dissolvidas, quando só permanece o nosso corpo enfraquecido, quais de nós poderiam verdadeiramente encontrar conforto somente em Deus?
Quais, dentre nós, ainda poderiam se erguer perante o Senhor com gratidão e alegria?
A questão levantada por Pedro não é uma ordem de deitarmos fora os bens e o conforto mundano, mas sim um desafio para os cristãos:
Olhemos nas nossas próprias almas, consideremos aquilo que realmente somos e o que realmente é necessário perante o nosso Senhor.
Temos que chegar diante do Senhor desprovido de todas as posses.
Com a alma pura e digna do paraíso de Deus a única verdade eterna.
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